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sexta-feira, 12 de agosto de 2011


Lição 7

A Beleza do Serviço Cristão

14 de Agosto de 2011.

Dc. Rodrigo Marchiori.

Igreja Assembléia de Deus De Gravataí Dis. 8


Texto Áureo:

“Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros”. (Jo 13; 14).

Introdução

O maior exemplo de serviço é a do mestre, pois Ele deixou seu trono de glória e veio ao mundo pra servir a todos. Veja o que Paulo diz:

“De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte e morte de cruz. Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai”. (Fp 2; 5-11).

Exegese do texto áureo;

“Vós deveis também lavar (gr. nipto) os pés uns dos outros”. Alguns dizem que o senhor institui a ordenança de lavar os pés nesse episódio. Entretanto, lavar os pés não era uma ordenança judaica; Jesus só queria mostrar aos discípulos que aquela era uma atitude comum.

 Jesus não disse que eles deveriam fazer o que Ele fez, mas como ou do mesmo modo que Ele fez. Eles não precisam de uma ordenança, e sim de alguém que fizesse o que todos sabiam que precisava ser feito, embora ninguém o tivesse feito porque não estava disposto a servir, mas ser servido.

Jesus não estava instituindo uma ordenança aqui, mas usando uma atitude prática para dar um exemplo de amor aos Seus discípulos (João 13.1). Cristo não estava sugerindo que um ritual de lava-pés fosse estabelecido, mas que Seu exemplo de humildade em sacrificar-se e em perdoar fosse seguido. Aquele que praticar essas coisas será abençoado.

“Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros”. (Rm 12; 10).

“Pois qual é maior: quem está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve”. (Lc 22; 27).

“Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito? Vós me chamais Mestre e Senhor e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou. Se sabeis essas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes”. (Jo 13; 12-17).

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade. E, perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”. (At 2; 42-47).

Exegese de Jo 13; 12-17.

V 13 “... Mestre e Senhor...” mestre no original grego (didaskõ) que equivale a um instrutor, mestre, doutor.  Senhor (kyrios) que equivale a alguém com supremacia, superintendente.

V16 “Na verdade...” no grego (amen) têm origem em hebraica que significa; firme, seguramente, confiável, servo (doulos); um escravo, usado muito no sentido de submissão e sujeição a alguém superior.

V17... ”bem aventurados” sois se as fizerdes. (makarios) Significa; supremamente abençoado, próspero, afortunado, aquele que recebe benevolência de Deus independente das circunstâncias. (Mt 5; 3-11)

Exegese de At 2; 42-47.

V. 42“E perseveraram...” Perseveravam no original grego deriva do verbo “perseverar”, que sig: conservar a intenção de alguém em conflito, resistir na adversidade, persistir sob pressão. Traz-nos a idéia de uma resistência ativa e com energia que permite a tolerância calma e corajosa.Desse mesmo verbo deriva a palavra “perseverança”,que quer dizer:resistência, firmeza, tolerância paciente, eu descreve a capacidade de continuar a suportar as dificuldades sob diferentes circunstâncias, não com boa vontade, mas com coragem esperançosa que resiste ativamente ao cansaço e a derrota.

a) (Doutrina (didache): ensinamento; a) Aquilo que é ensinando. ((Mt7; 28 Tt1; 9 doutrina, lei) b) O ato de ensino,instrução,(Mc 4;2, Rm 16;17).

b) Comunhão (Koinonia): companheirismo, tendo em comum, sociedade, companheirismo manifesto em atos, obras (Rm 15; 26 2co 9; 13 Oferta aos necessitados).

c) Partir do pão; muitos cristãos entendem que isso se trata da ceia do senhor como vemos nos dias atuais da igreja. Mas isso vai alem do simples ato de comer pão e tomar vinho ou suco de uva, o contexto não é o cristianismo do século XXI e sim o judaísmo do 1º século. Para os judeus daquela época e para os de hoje a comunhão é medida por refeições. Quando possível os judeus religiosos começavam a refeição recitando o b’rakhach (bênção de louvor a Deus, que começava com a fórmula “barikh atta,adonai” que sig.”louvado seja tu Deus” e continuava com uma descrição da razão especifica por louvar a Deus naquele momento).Nesta oportunidade era pelo o pão (MT 14;19 Jesus na multiplicação e Paulo em At 27;35 recitaram o “b’rakhach” (benção) do alimento “Louvado sejas tu Adonai nosso Deus, rei do universo, que produz o pão que vem da terra”

d) Oração (Proseuchomai): é a junção de 2 substantivos e 1 verbo que são; Um substantivo ”Pros” “na direção de” (Deus), outro substantivo “euche” “uma prece que inclui um juramento”, e o verbo “euchomai” que descreve uma invocação, pedido ou suplica.

VV 44-45 “Todos os que criam... 45 Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos”... : A disposição e distribuição dos bens na igreja primitiva eram feitas entre, “todos segundo a necessidade de cada um”. Quando uma carência física ou espiritual chegava ao conhecimento da igreja, a ação era realizada, para que o problema fosse resolvido “Quem, pois, tiver bens do mundo e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar o seu coração, como estará nele à caridade de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade” (1Jo 3;17-18). O amor era demonstrado pela doação deles próprios como sacrifícios ao Senhor.

VV 46-47 “E, perseverando unânimes todos os dias no templo... Louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”...: Eles não se afastavam da comunidade. Foi nesse período que surgiu a igreja-comunidade de Jerusalém, considerada um exemplo de amor a igreja primitiva é um exemplo a ser seguido, e o crescimento (v. 47) era só o resultado natural do estado espiritual da igreja.

Conclusão

O serviço cristão é imprescindível para o crescimento espiritual daquele que professa o nome de Cristo. O serviço cristão reflete o nosso relacionamento com Deus. “E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. (Mt 25; 40).

Servir ao mestre é um privilegio. Não podemos nos esquecer que a vida cristã vitoriosa é uma vida de serviço a Deus e ao próximo.



Bibliografia.

Bíblia de Estudo grego e hebraico palavra chave com referencias do Strong-cpad ARC 2009

Bíblia de Estudo Dake cpad ARC 2008

Bíblia de Estudo Scofield com concordância. Almeida corrigida Fiel

Bíblia Ilumina gold. SBB

Comentário Bíblico Judaico do Novo Testamento. David H. Stern. Editora Templus.

Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento. Editora Central gospel.

Comentário Bíblico do Antigo e Novo Testamento. NVI. Editora Vida.

Revista mestre da EBD Lições bíblica Jovens e Adultos 3º trimestre 2011.








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